Colecionadores podem pagar muito dinheiro pelo dinheiro, a depender da raridade ou importância histórica delas
O fascínio pelas moedas brasileiras raras transcende a mera curiosidade, já que algumas delas, além de serem raridades históricas, possuem uma fortuna que colecionadores estão dispostos a desembolsar cifras elevadas para tê-las em suas coleções.
A Numismática, área de estudo que investiga as moedas, cédulas e medalhas sob aspectos históricos, artísticos e econômicos, também engloba a paixão daqueles que as colecionam.
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Os apaixonados por essa arte, chamados numismatas, podem chegar a pagar verdadeiras fortunas por esses dinheiros ausentes de suas coleções.
Hoje em dia, essa prática também assume o papel de investimento, visto que muitas moedas tendem a valorizar ao longo dos anos.
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No entanto, poucos sabem que podem estar sentados em um potencial tesouro. Diversas moedas brasileiras estão na mira dos numismatas, e é possível que algumas dessas preciosidades estejam na sua própria casa. Descubra a seguir como essas relíquias podem transformar-se em fonte de renda!
Moedas brasileiras raras
O ano de 1994 marcou a implementação do Plano Real, uma revolução na economia brasileira que buscava controlar a inflação e reestruturar os preços dos produtos.
Nesse contexto, as moedas e cédulas foram protagonistas, e o surgimento de moedas raras tornou-se uma realidade que enche os olhos dos colecionadores.
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Um acontecimento curioso ocorreu em 2012, quando um erro de impressão transformou uma moeda em uma verdadeira preciosidade. Na ocasião, foram produzidas moedas de 5 centavos com uma estampa de 50 centavos.
Um deslize da Casa da Moeda, que tentou recolher as moedas equivocadas, resultou em um item de valor inestimável na atualidade. Devido à ausência do zero no dinheiro, colecionadores estão dispostos a pagar até R$ 1 mil por ela.
Outras delas lançadas durante o Plano Real também carregam valores significativos, como:
- A moeda de 25 centavos em homenagem à Food and Agriculture Organization (FAO) de 1995, avaliada entre R$ 20 a R$ 35;
- A de 10 centavos, também em honra à FAO de 1995, cotada entre R$ 60 a R$ 85;
- A moeda de R$ 1 comemorativa aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1998, com valor estimado entre R$ 200 a R$ 300;
- A moeda de R$ 1 alusiva à entrega da bandeira nas Olimpíadas de 2012, com preço variando de R$ 90 a R$ 120;
- A moeda de 50 centavos sem o zero, também de 2012, que pode atingir valores entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
Além dessas específicas, diversas edições colecionáveis também atraem a atenção, como as lançadas durante as Olimpíadas de 2014.
No entanto, é importante ressaltar que esse dinheiro se torna raro com base em alguns fatores-chave, incluindo uma emissão restrita, de preferência inferior a R$ 1 milhão, o que confere um status de excludência.
Outro ponto crucial é a relevância histórica, já que algumas moedas transformam-se em autênticos objetos de luxo devido ao papel que desempenharam na história do país.
Dessa forma, a combinação de circunstâncias, escassez e significado histórico é o que cria o cenário perfeito para que uma moeda torne-se uma joia rara e valiosa no universo numismático.
