Juma ficará em apuros sem a ajuda do Velho do Rio em Pantanal.

Não é segredo para ninguém que Juma (Alanis Guillen) sempre afirmou que na hora do parto só queria a presença do Velho do Rio (Osmar Prado) em Pantanal. Porém, a menina-onça vai perder a força pela primeira vez.

É que ao dar à luz na beira do rio, Juma acabará sofrendo muito no trabalho de parto e quase morrerá, pois o ser encantado vai perder a hora no remake assinado por Bruno Luperi.

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Muda (Bella Campos) estará na tapera com ela, e Jove (Jesuíta Barbosa) terá ido buscá-la. A mocinha de Pantanal, no entanto, botará o marido para correr atirando em seus pés. “Eu num tô te impedîno de tá junto dela… Só tô dizêno que quero tê ela do meu jeito!”, explicará Juma ao pai da sua filha.

Encurralado, ele voltará à fazenda, deixando as duas sozinhas. Teimosa, a personagem de Alanis Guillen, que estará sentindo as contrações, sairá da tapera para ter sua filha à beira de um rio de acordo com informações do Notícias da TV.

Juma irá na mesma beira d’água que Maria Marruá (Juliana Paes) esteve anos atrás com a ajuda da mesma canoa, envolvida por aquele clima mágico em Pantanal.

As contrações aumentarão e, apesar da dor, Juma tentará aguentar firme. “É aqui… É agora… Vorta pra mim, mãe… Vorta pra mim, Maria Marruá… Vorta pra mim!”, dirá. Agachada à beira d’água, com o vestido amarrado às coxas e às pernas abertas para deixar a “vida passar”, Juma remeterá a cena de seu nascimento, invertendo os papéis.

VELHO DO RIO VAI PERDER A HORA

Juma sentirá todas as dores e fará toda a força. “Vem, fia… Vem que a mãe tá te esperâno… Vem, fia… Vem…”. Mas ela não virá. E, apesar de toda sua força, Juma começará a ficar preocupada pela primeira vez e gritará pelo Velho do Rio.

“Cadê ocê que num qué vim, fia? Que ocê que num vem, Véio? Onde é que ocê tá? Onde?”, esbravejará a pantaneira raiz.

A luta de Juma para dar à luz será imensa. “Eu num vô consegui fazê isso sozinha… Num vô consegui… Num vô tê força… Eu num vô… Cadê ocê Véio?… Cadê ocê que num aparece? Ocê me disse pra vim… Eu tô aqui… Cadê ocê?”, gritará Juma.

“Muda… Muda!!! Joventino… Arguém…”, dirá Juma, vendo que não tem alternativa. A protagonista estará nas últimas, sem forças, mais para lutar. Apesar de tudo, ela não imaginava que um parto pudesse doer tanto. Quando suas esperanças estiverem se acabando, o Velho do Rio surgirá. “Ocê num tá sozinha, Juma…”, dirá o ser místico.

A imagem do personagem de Osmar Prado parecerá uma miragem diante seus olhos. A personagem reagirá, aflita, preocupada, dizendo que a menina não quer nascer.

“Dêxa ela vim, Juma… Sem medo… Dêxa a tua fia vim pros teus braço”, dirá o ser sobrenatural. Juma fará um último esforço, e o Velho do Rio receberá a criança nas mãos. “Tá viva, Juma… A tua fia nasceu… Nasceu!!!”, responderá o guardião do Pantanal.