Ney Latorraca, o eterno Vlad da novela Vamp, deixou seu testamento pronto e decidiu destino da fortuna
O ator veterano Ney Latorraca foi um grande sucesso nas novelas, minisséries e seriados da Globo ao longo das décadas. Com uma legião de fãs que englobam desde crianças até adultos, o astro se aposentou dos palcos.
Ney Latorraca teve como seu último trabalho nos palcos em ‘Vamp: O Musical’ (2017) e disse que quer envelhecer em casa, viajando e curtindo os anos que lhe restam ao lado do maridão, Edi Botelho.
O sucesso da montagem teatral baseada na novela ‘Vamp’ (1991) deu a oportunidade do público rever Ney Latorraca reencarnar seu mais popular personagem: o Conde Vladimir Polanski, ou simplesmente, o vampiro Vlad.
Em recente entrevista do ator veterano ao ‘Persona em Foco’, da TV Cultura, Ney Latorraca revelou com todas as letras que deixou seu testamento pronto em vida. Precavido, ele contou o destino inesperado da sua fortuna.
Apesar de casado há 27 anos com seu companheiro, Ney Latorraca dividirá sua herança com algumas instituições, desde o Retiro dos Artistas, até à ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação), em forma de agradecimento ao Teatro por ter sido sua principal fonte de renda por muitos anos de sua vida.
“É um desejo da minha mãe também. Acho que é assim que tem que ser. O que eu ganhei com o teatro tem que voltar para essas causas. Essa é a missão do artista, pelo menos para mim,”, declarou Ney Latorraca ao programa de TV sobre destino de sua herança.
Motivos do Testamento e sucesso nos palcos
Vale lembrar que o astro de ‘O Cravo e a Rosa’ (2000), que deu vida ao Cornélio Valente, chegou a ficar internado por mais de 50 dias na UTI (unidade de terapia intensiva) por problemas de saúde aos 78 anos de vida, portanto, a partir daí, ele decidiu deixar seu testamento pronto e assinado com destino de herança estipulado.
Nos palcos teatrais, o maior sucesso de toda carreira de Ney Latorraca foi com a peça ‘O Mistério de Irma Vap’, que ele contracenava ao lado do amigo Marco Nanini e ficou em cartaz por volta de 11 anos. A montagem teatral foi até parar nos cinemas em ‘Irma Vap – O Retorno’ (2006).
