Em Nos Tempos do Imperador, a inveja de Isabel (Giulia Gayoso) perante a gravidez de Leopoldina (Bruna Griphao) tem lá seu fundo de verdade. A princesa deu à luz um dos maiores rivais da irmã pelo trono do Brasil – Pedro Augusto (1866-1934). O “príncipe maldito”, como era chamado, armava contra a tia e terminou sua vida em um hospício na Áustria.
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Porém, a novela das seis não pretende mostrar a disputa pela sucessão do trono de Pedro (Selton Mello). A história entra na reta final com o início da Guerra do Paraguai (1864-1870), finalmente ultrapassando os 100 capítulos exibidos.
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A novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão se encerra cerca de 18 anos da assinatura da Lei Áurea, que também marca o fim do Segundo Reinado. Ao decretar o fim da escravidão, Isabel, que não era bem vista pelos olhos dos proprietários de terra por ser mulher, se tornou de ver persona non grata.
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Na época, Pedro Augusto viu uma chance de buscar apoio desses latifundiários e do avô para ser o próximo Imperador. A esterilidade da princesa Isabel era dada como certa pela família real, e o neto favorito de Pedro foi criado para assumir o poder.
Mas seu sonho foi frustrado quando Isabel finalmente conseguiu engravidar, aos nove anos do jovem príncipe. Isabel, que teve uma série de abortos e deu à luz um natimorto, buscou várias superstições e simpatias e um tratamento de fertilidade em Portugal, na Europa, além de ir às águas “miraculosas” da serra fluminense para conseguir engravidar.