O técnico do Peixe falou com a imprensa e fez questão de dar sua opinião sobre responsável pelo desempenho do time no último jogo
O Santos enfrentou duas vezes o Bahia em dois campeonatos diferentes, mas o que chamou atenção de todos, foi o desempenho diferente do time em cada uma delas. O técnico Odair Hellmann explicou o ocorrido.
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A primeira partida foi pelo Brasileirão, no dia 10 de maio, onde o Peixe venceu o Bahia, em casa, por 3×0, sem enfrentar nenhuma dificuldade.
Já nessa quarta-feira (17), o confronto também aconteceu na Vila Belmiro, mas dessa vez, pela Copa do Brasil, mas o time comandado por Odair não conseguiu fazer boas jogadas e a partida encerrou no 0x0.
Para a imprensa, o técnico do Peixe justificou a diferença entre as duas partidas e disse que o time nordestino mudou taticamente.
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“Um jogo, como a gente já dizia antes, de característica diferente daquele do Brasileiro. Não mudou o sistema, mas mudou a estratégia. O Bahia jogou com as linhas mais baixas, nem pressionar eles fizeram. Demoramos para nos adaptar com isso, dificultou o processo de marcação. No primeiro tempo, permitimos um contra-ataque. Conseguimos, pela organização, pelo empenho, não deixar que a estratégia deles completasse. Estancamos o contra-ataque, mas nos faltou a parte final, nos faltou ser mais incisivos. Criar mais associações”, disparou.
O técnico do Santos continuou dizendo que fez algumas alterações no elenco durante o intervalo, mas alguns erros não deixaram o Peixe marcar.
“A todo tempo, busquei a oportunidade de ter amplitude com os laterais para jogar com uma linha de cinco na frente e criar essas associações pelo lado. Tivemos algumas situações, tivemos o gol, mas não conseguimos ter essa imposição final. No intervalo, comentei que tínhamos de tentar a amplitude e definir mais porque cruzamos pouco a bola na área. Não é o desejo ficar só cruzando a bola na área, mas em algum momento é necessário”.
Odair fala da arbitragem
No entanto, Odair Hellmann reclamou da arbitragem da partida, mas destacou que não estava transferindo a responsabilidade.
“Eu nunca falei da arbitragem aqui no Santos. Nos falaram, em uma reunião com a arbitragem, que a linha sobreposta era do ataque. Hoje, a linha estava sobreposta. E aí? Foi gol legítimo do Santos, essa é a minha opinião. O jogo não andou, a arbitragem sentiu uma lesão e o jogo ficou parado quanto tempo? Não estou transferindo a responsabilidade para ele, mas isso atrapalha. Na minha visão, o gol foi legítimo. Estou me baseando naquilo que me passaram na reunião com a arbitragem. Da nossa parte, faltou mais sobreposição na parte final, mas o gol foi legítimo”, disparou o técnico.
Para finalizar, o treinador analisou a parte final do jogo, onde bem no final, surgiram oportunidades com Bruno Mezenga.
“É que hoje ficou bem difícil de chutar. Tivemos poucas oportunidades para criar uma finalização, por dentro estava muito difícil. Tínhamos de buscar e intercalar essa situação, quando tínhamos a posse com os nossos laterais e pontas. (…) Nós ficamos tocando a bola, e ficou mais fácil para a linha baixa deles com o meio fechado. Precisávamos criar mais esse volume, mas não conseguimos”, finalizou.
