A onça que Maria Marruá (Juliana Paes) havia encantado vai morrer para salvar o Velho do Rio (Osmar Prado) das artimanhas de Tenório (Murilo Benício) na trama do horário nobre da Globo. Será a misteriosa entidade quem irá liberar o espírito da mãe de Juma (Alanis Guillen) para ela ir embora descansar em Pantanal. “É hora d’ocê descansá”, dirá o guardião.
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O fazendeiro dará de cara com a onça quando estiver caçando a sucuri. Ele terá sua vida salva pelo seu filho Renato (Gabriel Santana). O jovem pegará a arma do pai e irá atirar no animal. Depois de ser atacado pelo filho do meio do grileiro com Zuleica (Aline Borges), o animal irá sumir e reaparecer agonizando até encontrar o Velho do Rio. O público verá a onça, mortalmente ferida, lutando por sua vida, caminhando, em passos lentos para longe do perigo. Seu sofrimento será de enorme angústia.
Os animais, as plantas, as árvores, as águas, todos irão chorar a sua dor. Todos irão venerar a sua força, sua luta, até que, após muito esforço para se manter viva, sentirá as mãos do Velho do Rio pousando sobre si. “É só, Maria Marruá… É só… Ocê lutô uma vida intêra, Maria Marruá… Lutô duas vida. É hora d’ocê descansá… Ocê merece descanso… Ocê merece vortá pra casa… Vortá pra junto dos seus. Tua missão tá cumprida… Ocê protegeu sua cria… Daqui em diante eu cuido do resto… Teu sacrifício num terá sido em vão. Nenhum dos teus sacrifício terão sido em vão… Ocê tem minha palavra”, dirá o ancião.
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A onça vai se aquietar cada vez mais com o toque do Velho do Rio, como a se alma de Maria Marruá fosse, aos poucos, desencantando daquele corpo ferido do animal. “Toda essa sequência pode ser adaptada de acordo com nossas limitações. O que importa é passarmos a ideia do que houve e mostrarmos o Pantanal chorando a morte de Maria Marruá”, estava escrito no capítulo entregue ao elenco por Bruno Luperi.
