Nos próximos capítulos de Pantanal, o Velho do Rio (Osmar Prado) vai fazer Eugênio (Almir Sater) se arrepiar de medo com um fenômeno sobrenatural. Após ser resgatado baleado pelo chalaneiro, o guardião da floresta permanecerá vivo, mas vai desaparecer do nada enquanto conversa com o amigo. “Diacho, o velho sumiu?”, dirá o dono da chalana no folhetim das nove da Globo. Deitado no chão da embarcação, o Velho do Rio começará a despertar aos poucos quando Eugênio chegará com um peixe frito que será recusado pela entidade. Enquanto se sentar para comer, o chalaneiro trocará um tanto de ideias com o idoso. As cenas dessa situação estão previstas para ir ao ar a partir do capítulo desta quinta-feira (14).
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“Você deu sorte d’eu tê lhe encontrado com vida. Era pra eu tá em Campo Grande uma hora dessas. Tenho um frete pra fazê, de lá pra fazenda do sêo Zé Leôncio (Marcos Palmeira). O amigo já ouviu falar?”, irá questionar Eugênio, que será ignorado pelo vigilante. O dono da chalana, então, falará sobre o estado do amigo e indagará sobre a bala que atingiu o velho. Ele terá sido alvejado ao se transformar em sucuri para matar Tenório (Murilo Benício). “Eu tava vindo m’embora quando te achei lá, estirado… Furado de bala. Cadê a mardita?”, perguntará Eugênio.
O Velho do Rio irá buscar a bala no seu corpo até se deparar com a sutura improvisada pelo amigo no lugar do tiro. O chalaneiro, ainda por cima, estenderá a mão e mostrará a bala que já terá sido retirada. “Tava aí de dentro… É sua. Se quiser, pode ficar”, vai ofertar o personagem de Almir Sater.
Depois de ficar todo esse tempo calado, o guardião resolverá abrir a boca e falará sobre o incidente ocorrido. “O mardito fugiu… E ainda me feiz isso”, dirá o idoso, deixando o dono da chalana curioso sobre o ocorrido. “De que mardito que tâmo falando?”, questionará Eugênio, que será novamente ignorado pelo Velho do Rio. Logo em seguida, o chalaneiro vai celebrar a sobrevivência da entidade. “O amigo teve muita sorte por tê escapado dessa com vida. E muito azar de vîtomá um tiro bem nesse fim de mundo”, analisará.
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O guardião voltará a abrir a boca e vai afirmar ao dono da chalana que sorte e azar não existem. Só o que existe é a lei do retorno”, comentará o Velho do Rio, deixando Eugênio reflexivo, mas sempre preocupado com o estado de saúde do acolhido. “Então o amigo deve tê feito algo muito ruim pra terem te largado do jeito que largaram. A propósito… Chegando lá na cidade, era bom você vê essa ferida… Eu limpei direito, mais é bom num brincar com isso… Ainda mais na sua idade, num é?”.
Logo depois, o chalaneiro irá perceber, arrepiado, que o Velho do Rio não estará mais no local. “Amigo… Você tá aí? Diacho… O velho sumiu?”, concluirá Eugênio depois de revirar tudo com o olhar.
