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BOMBA! Polícia Civil fala sobre manobra de piloto de Marília Mendonça: ‘fora do padrão’


Polícia Civil dá detalhes sobre a investigação da morte da cantora (Foto: Reprodução)

Na manhã de hoje, quarta-feira (04), a Polícia Civil de Minas Gerais prestou uma coletiva de imprensa para dar novas informações sobre as investigações do acidente aéreo que resultou a morte da cantora sertaneja Marília Mendonça, em 5 de novembro do ano passado.

O acidente, que deixou a cantora e mais quatro pessoas mortas, vai completar um ano neste sábado (05). Segundo a polícia, o piloto responsável pelo voo saiu da chamada “zona de proteção”, não seguiu padrões de pouso e, as torres de transmissão não precisavam de sinalização.

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A Polícia Civil descartou certos pontos da investigação como: visão desobstruída ou mal súbito do piloto Geraldo Medeiros Júnior, de 56 anos, que também morreu no acidente. Ainda de acordo com a investigação, as condições climáticas estavam adequadas ao voo visual.

A polícia ainda disse que os pousos no Aeroporto de Caratinga são feitos somente por aproximação visual, e não dependem de ajuda de instrumentos. A investigação ainda apontou o piloto de Marília Mendonça como experiente.

Nas investigações constam que Geraldo fez a aproximação pelo setor correto e que em menos de um minuto e meio deveria ter ocorrido o pouso. Entretanto, algo aconteceu nesse meio tempo, mas as investigações ainda não conseguiram descobrir.

Uma testemunha, que estava no aeroporto, disse que viu a aeronave fazer uma manobra “fora do padrão” antes de bater na rede elétrica. Essa manobra consistiu num afastamento da aeronave da cabeceira da pista.

“Piloto não fez contato com demais pilotos questionando sobre procedimentos de pouso no local. É obrigatório? Não. Mas é comum. Piloto era experiente, mas nunca tinha pousado em Caratinga”, disse Ivan Sales, delegado regional responsável pelas investigações da Polícia Civil.

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O delegado disse que está aguardando os laudos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) para que as investigações sejam concluídas, porém isso deve acontecer somente em 2023. Os relatos ainda afirmam que não há dúvidas de que o avião bateu na fiação elétrica antes de cair, mas disse que as torres de transmissão não necessitavam de sinalização.

“Não havia obrigatoriedade para a rede estar sinalizada”, disse. “O aeródromo tem uma ‘zona de proteção’ e documentos apresentam todos os tipos de obstáculos dentro da zona do aeródromo. Compete ao piloto consultar esse documento para fazer o pouso e essas torres não constam nesse documento”, explicou.

Em Caratinga, as torres estão a mais de 4.600 metros da pista de pouco, por isso fora dessa “zona de proteção”.