Aos 54 anos, Regina Volpato afirmou que não sentiu receio ao topar o desafio de assumir o Mulheres após a saída de Catia Fonseca do programa. A ex-apresentadora estava há 15 anos no comando da atração e a TV Gazeta apostou na mudança.
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“Não foi algo planejado, aconteceu de repente, mas a minha carreira é marcada por isso. Eu digo que são golpes de sorte. Quando eu saí do BandNews, cobrindo guerra, para ir para o Casos de Família, também era o momento em que eles queriam uma pessoa nova, uma cara nova, que tinha experiência no jornalismo, e eu fui. Sempre fui sem direito a errar”, disse Regina Volpato em entrevista ao NaTelinha.
Regina ainda contou que sempre precisou fazer testes e conquistar seus trabalhos, então se acostumou a se sentir desafiada. “Eu acho que fico mais esperta e criativa. Quando fico acomodada, vou com a guarda baixa. Quando tem um desafio, falo ‘tenho que dar o meu melhor todos os dias’. Pra eu desenvolver habilidades que eu não tinha é boa essa experiência. Quando a gente fica acostumada, quando fica muito fácil, quando vai assim, no automático, a hora que perdeu a graça, tudo fica mais difícil, mais pesado, mais custoso”, destacou a apresentadora.
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Vale dizer que Regina chegou ao Mulheres para ficar por apenas um mês, mas acabou efetivada no comando do programa após seu bom desempenho. “Foi uma coisa involuntária. O meu ritmo, as minhas pausas, o meu jeito de ouvir, o meu jeito de esperar a pessoa concluir o raciocínio pra depois fazer a pergunta. Esse é meu jeito e, se você for ver, na minha carreira, eu sempre fui assim. Se eu tiver que escolher entre ouvir ou falar, eu vou preferir ouvir. Esse meu ritmo é diferente do Clodovil (1937-2009), da Catia, da Claudete [Troiano], da Ione [Borges]… É diferente o ritmo de pensar, de reagir”, disse.