O Renault Kwid estreou no mercado brasileiro em 2017 e rapidamente se tornou o principal produto da marca no país. O veículo é o mais comercializado da fabricante por aqui, alcançando a marca de 49.241 unidades vendidas entre janeiro e outubro deste ano.
Como o segundo modelo mais popular da Renault, o Duster registra pouco mais de 20 mil vendas no mesmo período. Parte do sucesso do carro subcompacto é atribuída à saída do Sandero de linha, mas sua importância é inegável mesmo assim.
Recentemente, a montadora revelou que uma parte da produção do veículo Kwid será transferida da fábrica de Envigado, na Colômbia, para a planta de São José dos Pinhais (PR). Isso permitirá a abertura de espaço para um novo SUV compacto no Brasil, o Renault Kardian.
Embora essa novidade não represente necessariamente o fim definitivo do Kwid, indica que o futuro do subcompacto no mercado nacional pode estar comprometido.
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Renault Kwid dando tchau
O novo direcionamento da Renault A estratégia atual da marca é focar na fabricação de veículos de maior valor agregado, como o próprio Kardian e os sucessores do Oroch e do Duster. Pretende-se utilizar a plataforma modular CMF-B, desenvolvida em colaboração com a Nissan e adaptável para carros de diversos tamanhos.
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A intenção é implementar essa tecnologia em todos os próximos lançamentos, mas ela não é compatível com modelos como o subcompacto. A plataforma CMF-B requer no mínimo 2,60 metros de entre-eixos, enquanto o veículo Kwid possui apenas 2,42 m.
Para manter o modelo no mercado, a Renault teria que aumentar suas dimensões, algo que não se justifica, já que ele se equipararia ao Kardian. É provável que a produção do Kwid continue enquanto for viável na plataforma atual, porém é improvável que ele ganhe uma nova geração.