Neste dia 7 de maio é marcado como o Dia Nacional de Luta contra Endometriose e, de acordo com o profissional da área de Ginecologia e Obstetrícia do AmorSaúde, Flávio Costa, os sinais mais visíveis desta doença são cólicas mais fortes, dores durante a relação sexual e a dificuldade para engravidar.
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Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença acaba afetando uma a cada dez mulheres em todo o mundo, ou aproximadamente 190 milhões de pessoas que se encontram em idade reprodutiva.
“A endometriose não tem cura definitiva, mas os sintomas podem ser gerenciados com tratamento. O acompanhamento ginecológico inclui terapias hormonais, medicamentos para alívio da dor e, em alguns casos, cirurgia para remover os focos da endometriose”, afirma o profissional da saúde.
Principais causas da Endometriose
Segundo Flávio Costa, ainda não existem estudos comprovados da causa exata da doença, porém, genética, hormônios e outros fatores ambientais também podem estar relacionados com a questão.
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“Fatores genéticos, hormonais e ambientais podem desempenhar um papel. Então a doença pode ocorrer por predisposição genética, mas também pode ser adquirida. Existe uma hipótese muito aceita chamada menstruação reversa”, explica ele.
Vale ressaltar que, para que seja realizado o diagnóstico da doença, é necessário ir atrás de um ginecologista. A dor forte pode ser o principal sintoma para alertar a mulher a logo procurar uma ajuda médica. O diagnóstico pode ser feito com a combinação de história mais detalhada de cada paciente, realizando exames físicos e de imagem, tais como a ultrassonografia, ressonância nuclear magnética e, em outras situações, uma laparoscopia, como detalha o profissional de saúde.
Além disso, a alimentação adequada e a prática de atividades físicas podem ser um fator importante para que a endometriose seja “amenizada” no corpo da mulher.
“Os hábitos alimentares e a prática de exercício físico podem impactar na doença. Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios tende a ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. Além disso, certos alimentos podem ser evitados para minimizar os sintomas, enquanto outros devem ser incluídos para promover a saúde geral”, detalha Flávio Costa.
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Em relação a isso, alimentos como o açúcar refinado, ultraprocessados, carnes vermelhas, glúten e laticínios devem ser evitados, e produtos que possuem antioxidantes e anti-inflamatórios devem ser consumidos com mais frequência.
