Sistemas do INSS falham e deixam aposentados e pensionistas furiosos; entenda o caso

Aposentados e pensionistas do INSS estão revoltados com as constantes falhas nos sistemas. Veja o que está acontecendo

Durante o primeiro semestre de 2024, os sistemas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofreram com falhas significativas. Em 67 dias, houve interrupções que comprometeram a análise de pedidos de benefícios, resultando em um aumento do tempo de espera para os segurados. A maioria desses problemas ocorreu em maio, com 14 dias de instabilidade.

Análise detalhada das falhas

O mês de março também foi crítico, registrando 12 dias de falhas. Em 21 dos 67 dias mencionados, os sistemas do INSS não funcionaram durante todo o dia. A responsabilidade pela administração desses sistemas é da Dataprev, empresa de processamento de dados do governo federal.

Resposta da Dataprev

A Dataprev confirmou que, até 20 de junho, houve 35 interrupções afetando 7 dos 9 principais sistemas. Contudo, essas paralisações totalizaram 137 horas e 25 minutos, representando menos de 1% do tempo total de funcionamento previsto.

Monitoramento e Manutenção

Os sistemas da Dataprev são monitorados continuamente. A empresa possui rotinas de emergência para a rápida recuperação dos serviços. Adicionalmente, os data centers da Dataprev contam com infraestrutura avançada e certificação internacional padrão Tier 3.

Desempenho Específico dos Sistemas

Apesar das interrupções, a empresa ressalta que apenas o sistema Prisma teve desempenho abaixo do esperado, com quase 45 horas de indisponibilidade, afetando diretamente a concessão de benefícios em março.

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Compromisso de longo prazo

A Dataprev destaca seu histórico de confiabilidade, processando os pagamentos dos benefícios sem atrasos por quase 50 anos, atendendo mais de 40 milhões de brasileiros.

Impacto das Interrupções

Apesar das falhas, os indicadores mostram uma redução contínua no tempo de espera para a concessão de benefícios. Os prazos e cronogramas de atendimento estão se alinhando com as normas vigentes, evidenciando que as interrupções pontuais não impactaram significativamente a produtividade da Previdência Social.