Sônia Lima abriu o coração durante uma entrevista à Quem e desabafou sobre a morte de Wagner Montes, que ocorreu no dia 26 de janeiro de 2019, quando ele tinha 64 anos. O jornalista teve um choque séptico e sepse abdominal (infecção generalizada). A famosa revelou como tem sido difícil viver esses três anos sem o companheiro.
Sônia Lima ficou 31 anos casada com Wagner Montes e relatou que se sente muito sozinha: “Estou buscando me adaptar, me redescobrindo e me surpreendendo muito comigo mesma. A palavra permissão está em alta na minha vida. Três anos [após a morte de Wagner] e me vejo em uma solidão assistida”, iniciou.
“Posso estar com alguém ou rodeada de gente, mas, de repente, me vejo cheia de nada, é uma sensação de abandono que não passa. Quando quem vai leva sua melhor parte, que é a sua companhia, fica esse vazio que não sei como preencher”, continuou Sônia Lima à Quem.
Sônia Lima e ainda se emociona ao relembrar os últimos anos ao lado do marido: “Ele não queria passar a imagem de um homem vulnerável e fragilizado por uma enfermidade e também não queria que sentissem pena dele. Escondeu porque acreditava que a imagem do homem forte alimentava a fé daqueles que contavam com ele”, relatou ela.
+ Após ser chamada de burra, Anitta detona ex-ministro: “Meu c* serve mais à sociedade que você”
Veja também
Mano Menezes deixa história no Corinthians para trás e se prepara para assinar novo contrato
Com a ajuda de Travessia, Jogo da Discórdia faz BBB23 marcar recorde na Globo
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, quase desmaiou na Globo e motivo foi divulgado para o público
“Ele nunca quis um cuidador, ficava mais à vontade comigo e também confiava em mim. Eu acho que ainda estou em um processo de catarse, mas ainda posso estar com alguém ou cercada de pessoas e, mesmo assim, me sinto no meio do nada. O físico começa a apontar todo desajuste, vou lidando com as sequelas dos traumas e procuro reverter a dor em força”. Revelou Sônia Lima.
Sônia Lima contou também sobre o relacionamento que tentou ter após a morte do marido: “O Flávio delicadamente soube chegar e, quando percebi, tinha baixado a minha guarda. Mas a palavra namoro soa estranha para mim, temos alguma coisa que nos une que é muito forte, mas toda relação precisa ter comprometimento. Ele é um homem mais jovem, nunca se casou, viveu muito, aproveitou bastante, mas ainda não viveu muitas das coisas pelas quais já vivi”.
