A autora da novela Travessia, Gloria Perez, teve de escrever 18 capítulos às pressas para que a trama começasse a ser gravada. Com estreia prevista para 2023, estava com a sinopse aprovada, porém, a Rede Globo, mudou de ideia e deu ordem para a produção substituir Pantanal.
Isso pode ser observado pelos furos e incoerências do roteiro nos capítulos atuais da trama. O mais difícil de engolir é a saga da protagonista Brisa (Lucy Alves), que não conseguiu contato com seus conhecidos de Mandacaru, no Maranhão, por não se recordar dos números telefônicos.
Se torna surreal num mundo completamente tecnológico que a moça não tenha conseguido sequer enviar uma mensagem. Outra questão foi a deepfake inventada para que a maranhense, que quase a levou para um linchamento, porém só viralizou para quem estava na praça em São Luís.
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Os noveleiros estão decepcionados com a trama em si, que não está nada verossímil, a também rejeitaram os mocinhos da história. Além de que as críticas diante da atuação de Jade Picon, para sua personagem Chiara, estão cada vez mais constantes.
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Entretanto, as notícias são boas, visto que estão previstas correções no enredo a partir de hoje, segunda-feira (31), no capítulo 19, em que Glória Perez tenta colocar a novela nos eixos. Travessia teve estreia em 10 de outubro e apenas os 18 primeiros episódios foram escritos às pressas.
Para completar a queda de Travessia, a novela passou a ser comparada com Todas as Flores, do Globoplay. O folhetim de João Emanuel Carneiro havia sido escolhido para substituir Pantanal. O autor trabalhou no projeto desde 2020 e tinha entregado oito blocos de seis capítulos à emissora, porém a Globo decidiu por não transmitir no horário das nove.
O folhetim narra a saga da deficiente visual Maíra (Sophie Charlotte) e teve que ser reduzida para ser transmitida no Globoplay. Terá 85 episódios ao invés dos 150 planejados de início.
Todas as flores estão com 10 capítulos disponíveis, e é novela mais vista na plataforma de streaming, já Travessia está no terceiro lugar.
