Manoel Soares faz revelação triste sobre escravização da mãe da década de 1960
Na última terça-feira, 24 de janeiro, o apresentador Manoel Soares, do ‘Encontro’ da Globo, foi o convidado do podcast ‘Quem Pode, Pod’, de Gio Ewbank e Fê Paes Leme.
Durante mais de 2 horas de entrevista, o apresentador do ‘Encontro’ falou sobre a carreira, a nova fase em sua vida na tela da Globo ao lado de Patrícia Poeta, além de contar detalhes de sua vida pessoal que surpreenderam.
Mas um fato é que Manoel Soares confirmou que sua mãe chegou a ser escrava na Bahia na década de 1960, um fato muito triste que marcou a vida da família para sempre.
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“Minha mãe é especial não por ser minha mãe, mas porque é a única pessoa que conheço que viveu a escravização e o Facebook na mesma vida.”, iniciou o contratado da Globo.
“A gente está falando de uma mulher que foi vendida e comprada no Recôncavo Baiano na década de 1960. Imagina que minha mãe foi vendida. E ela viveu essa escravização.”, revelou Manoel Soares às apresentadoras do ‘Quem Pode, Pod’.
Mas um fato relatado por Manoel Soares deixou muitos entristecidos e, ao mesmo tempo, perplexos: “Ela [a mãe dele] tem uma das orelhas cortada porque seus donos rasgaram a orelha dela. Ela tem um monte de traços de uma vida que a gente acha que é [passado] e, ao mesmo tempo, ela está bombando no Face e no Instagram”, detalhou o apresentador do ‘Encontro’.
O companheiro de Patrícia Poeta na tela da Globo ainda relatou tudo que a mãe dele sofreu em seus antigos empregos apenas por ser uma mulher preta. “Fora todo o assédio sexual, assédio moral porque minha mãe sempre foi uma mulher bonita.”, confirmou Manoel Soares.
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Repercussão inesperada
No dia seguinte à entrevista, em 25 de janeiro, Manoel Soares se deparou com a repercussão de suas falas sobre sua mãe e a escravidão sofrida, e decidiu criticar, através de seu perfil no Twitter, sobre as notícias divulgadas.
“Gente, eu Gio Ewbanl e Fê Paes Leme falamos sobre milhares de coisas no Podcast. Mas a repercussão está na escravização de minha mãe e meu comentário sobre hiper sexualização negra. Sério que de 2h30min só conseguimos lembrar disso? Sei la gente…”, criticou Manoel Soares publicamente no microblog.
