O jornalismo da Globo é um dos finalistas do prêmio Emmy Internacional de Jornalismo. O Jornal Nacional disputa na categoria Notícia por conta da cobertura da crise causada pela Covid-19. Principal nome do JN, William Bonner falou sobre a honra de ser nominado a um prêmio tão prestigiado.
“Indicações ao prêmio mais importante do telejornalismo internacional são sempre motivos justos de orgulho e, claro, temos celebrado todas elas nos últimos 20 anos”, disse William Bonner em entrevidta ao jornal Extra desta segunda-feira (27).
“Mas esta indicação em particular é também um alento para todos que, mesmo sob ataque intenso de representantes do obscurantismo, têm se dedicado a levar informação correta aos brasileiros para que se protejam da crise e das fake news”, afirmou William Bonner.
Caso ganhe, esse não será o primeiro Emmy do Jornal Nacional. Em 2011, o telejornal ganhou o prêmio pela cobertura da retomada do conjunto de favelas do Alemão pelas forças de segurança do Rio de Janeiro.
A Globo também concorre na categoria Atualidade com uma reportagem do Profissão Repórter exibida no Fantástico. Os vencedores serão conhecidos nesta terça-feira (28) em uma cerimônia online.
Na noite desta terça-feira (21), William Bonner teve seu nome circulando pelas redes sociais após um momento forte no Jornal Nacional.
Ao vivo, William Bonner analisou o discurso do presidente Jair Bolsonaro em Nova York em que o político apresentou informações facilmente controvérsias.
“O presidente do Brasil cumpriu hoje a tradição de fazer a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Mas, ao falar durante 12 minutos, diante dos líderes de nações do mundo inteiro, foi como se o presidente Jair Bolsonaro estivesse se dirigindo exclusivamente à base mais fiel de apoiadores dele”, iniciou William Bonner durante o telejornal.
“Bolsonaro atacou prefeitos e governadores que tomaram medidas de proteção da população na pandemia, semelhantes às defendidas por democracias no mundo inteiro. Omitiu investigações sobre suspeitas de corrupção na compra de vacinas. Mentiu sobre a dimensão das manifestações de sete de setembro. E, pra surpresa maior de quem ouvia, o presidente do Brasil voltou a defender o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19”.
