DECISÃO batida por R$250 milhões: Itaú é vendido a banco rival enorme e dá tchau em país depois de muito tempo

Em uma reviravolta inesperada, o Itaú, uma das principais instituições financeiras do Brasil, divulgou a venda de todas as suas operações na Argentina para um concorrente de peso no mercado bancário local.

Avaliada em notáveis R$ 250 milhões, essa manobra estratégica sinaliza o término da atuação do Itaú na nação sul-americana após quarenta anos.

Conforme são expostos os pormenores deste negócio histórico, percebe-se que o desligamento do Itaú da Argentina transcende uma mera decisão de negócios, representando uma alteração considerável na paisagem bancária argentina.

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O Banco Macro, uma instituição consolidada no setor financeiro argentino, ao adquirir as operações, reforçou sua posição como o maior banco privado do país. Informações da Revista dos Benefícios.

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Histórico do Itaú na Argentina

A presença do Itaú na Argentina teve início em 1979 com a criação de uma filial de atacado destinada a gerir transações internacionais de empresas multinacionais.

Em 1995, o banco ampliou suas atividades inaugurando sua primeira agência de varejo, estabelecendo assim o começo de uma oferta de serviços bancários mais ampla no país.

Com o passar dos anos, o Itaú Argentina prosperou e alcançou a posição de décimo sexto maior banco do país em volume de empréstimos em pesos argentinos e o décimo primeiro entre os bancos privados, detendo 2,1% do mercado.

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As razões por trás da saída do Itaú do mercado argentino não foram explicitadas no comunicado oficial, mas analistas apontam múltiplos fatores que podem ter influenciado a decisão. A Argentina foi convidada a se juntar ao BRICS, o que pode ter feito o Itaú reconsiderar suas estratégias regionais.

A eleição do candidato Javier Milei, considerado extremista, também pode ter gerado dúvidas quanto à estabilidade política e econômica do país. Mateus Haag, da Guide Investimentos, indicou que o mercado previa a venda, já que o Itaú havia anunciado negociações com o Banco Macro em junho de 2023. Isso indica que a saída da Argentina foi uma escolha estratégica e planejada.

O Itaú continuará na Argentina através de um escritório de representação, mantendo o atendimento aos clientes corporativos e de gestão de patrimônio de maneira mais focada. André Gailey, presidente das operações do Itaú na Argentina, Paraguai e Uruguai, reforçou o compromisso com os clientes, assegurando que a transição não afetará a qualidade do serviço prestado.

A alienação das operações argentinas do Itaú suscitou inquietações entre clientes e empregados locais. Apesar de o banco assegurar aos clientes corporativos e de gestão de patrimônio que seus serviços continuarão sem interrupções, a mudança para a administração do Banco Macro pode enfrentar desafios.

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Para os funcionários do Itaú na Argentina, a venda gerou, indubitavelmente, uma atmosfera de incerteza e apreensão sobre seu futuro. A incorporação dos empregados do Itaú ao Banco Macro demandará um planejamento e comunicação detalhados para assegurar uma transição suave e atenuar o impacto nos indivíduos envolvidos.